CURSO DE BALLET CLÁSSICO, PESQUISA E METODOLOGIA
Até que ponto em um curso de ballet clássico, pesquisa e metodologia, um método vai ditar os rumos do Ballet Clássico?
Antes de tudo, o trabalho com as metodologias no Curso de Ballet Clássico, é um movimento inerente ao desenvolvimento artístico didático da dança.
A princípio, todo professor de ballet parte de um princípio estrutural de planejamento e organização da prática, de maneira que o método utilizado pelo mesmo seja efetivamente constitutivo de suas ações didáticas.
São conhecidas como metodologias do Ballet Clássico, o Royal, Cecchetti, Vaganova e Cubano, de propriedade em sequência citada das escolas, Inglesa, Italiana, Russa e Cubana.
Além de as metodologias, bem como há também o que poderia ser chamado de estilos, estes são Bournonville e Balanchine.
Porém, ter propriedade de conhecimento de cada um dos supracitados é essencial para que o Curso de Ballet Clássico seja pleno e qualitativo para os estudantes inseridos no curso.
Deve-se reconhecer que cada corpo é um corpo, ou seja, o indivíduo possui suas ramificações físicas e psicológicas subjetivas.
Todavia, deste ponto podemos entender que ainda que uma metodologia chefe seja escolhida por determinado professor de Ballet Clássico, este maítre precisa entender que na existência de outros métodos há a possibilidade de tornar o aprendizado direcionado ao caráter múltiplos em sala de aula, mais confortável e didaticamente rentável.
Ao mesmo tempo, algumas formações físicas e anatômicas podem apresentar uma facilidade aprender com o método Vaganova, que por sua vez torna extremamente relevante o uso do tempo na aplicação da força, tornando cada movimento o mais desenhado, iniciado e finalizado possível, ainda que o mesmo aparentemente seja executado de maneira visualmente lenta. Nisso podemos refletir sobre o poder da força anaeróbica.
Por outro lado porém, pode ser que o indivíduo Vaganova, encontre dificuldades por exemplo no estilo Balanchine, que por sua vez possui movimentos mais rápidos e agitados, ainda que não inteiramente finalizados, aplicado então a força não no único movimento, mas na sequencia em si, nos fazendo refletir sobre o poder da força aeróbica.
Por fim, ainda que numa dissertação micro sobre as metodologias do Curso de Ballet Clássico, já é possível refletir que, há um limite até onde cada escolha de método do professor de Ballet Clássico ou de uma escola, pode ir.
Como resultado, e porque estamos lidando com seres humanos, diferentes e diversos, que se diferem do coletivo e também podem se diferir de si mesmos em relação ao passar do tempo, há então a necessidade do professor de sondar e conhecer seus estudantes, afim de que haja um melhor aproveitamento das potencialidades de cada indivíduo, seja por Vaganova, seja por Royal, Cubano.
É compromisso do professor compreender, até que ponto um método pode ditar os rumos do aprendizado do Ballet clássico.
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